R.'.E.'.A.'.A.'.

Rito Escocês Antigo e Aceito.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Uma Carta de um Profano a Outro



Meu Filho,

Quando você parar de me contar - como ainda você faz - as suas brincadeiras e as suas coisas pessoais; quando você não tiver mais medo da "escuridão" e decidir abrir, finalmente, as páginas desses livros desconhecidos que hoje você somente olha, talvez mal ajeitados, na estante do meu escritório, e que conservo com muito carinho; quando for adulto, aproxime-se desses senhores que hoje você acha misteriosos e que, se bem não te desagradam, te merecem tão somente certa indiferença.Procura essas pessoas que, freqüentemente, me ligam ou me visitam e com quem compatilho algumas horas, a cada semana, nesses dias que você vê eu chegar mais tarde em casa. Sim, procura esses homens que a sociedade identifica como "Os Maçons" e que eu chamo, orgulhosamente de, "Meus Irmãos". Tantas vezes você os viu e ouviu que, provavelmente, já conheça todos eles. A grande maioria são jovens; alguns, homens maduros; e outros, com as suas testas coroadas por cabelos grisalhos, do mesmo jeito que algumas montanhas mostram seus cumes, cobertos pelo branco da neve. Mas todos eles me permitiram beber da fonte da sabedoria. Todos, por igual, abriram seus peitos como se abre uma cesta para receber as confidências, a alegria, os infortúnios e decepções, os projetos e as ilusões do melhor amigo. Sim, procura essas pessoas, sem importar o longo caminho a ser percorrido, nem quantos os obstáculos que devam ser vencidos. Decidido a procura-los, o Ser Supremo vai mostrar-te o caminho. E quando souber o que é que eles fazem, como pensam e o que pretendem, desde que o teu espírito esteja satisfeito, e achadas todas as tuas respostas, junte-se a eles e siga-os. Mas, se mesmo depois de analisar os seus princípios, as tuas dúvidas continuarem sem resposta, então, meu Filho, saia do caminho, com a decência de um homem bem nascido. Se eu ainda for vivo, baterei palmas à tua decisão, a aceitarei, pois você terá estudado antes de definir e porque conseguiu analisar a tua escolha, ou seja, terá decidido por você mesmo, após ter pensado e raciocinado. E, caso eu tiver passado para o Oriente Eterno, vou pedir ao Grande Arquiteto do Universo para enfeitar a tua vida com os atributos que sempre procurei para você e que, Maçom ou não, o Mundo te reconheça como sendo um homem honesto, virtuoso, justo, respeitável, oposto a todo gênero de opressão e com um profundo amor pela humanidade.
Seu Pai e Maçom com muita Honra.

Por Weber Varrasquim.

Patrocínio: Ecotour Adventure

sábado, 10 de novembro de 2007

Amazônia Soberânia Nacional



PARA FICARMOS INDIGNADOS!!!!

Observem abaixo a página de um livro de geografia adotado nos EUA e leiam as críticas
dos brasileiros.



Uma introdução à Geografia
Em uma seção ao norte da América do Sul, uma extensão de terra com mais de
3.000 milhas quadradas.
3.5.5. A PRIMEIRA RESERVA INTERNACIONAL DA FLORESTA AMAZÔNICA
Desde meados dos anos 80 a mais importante floresta do mundo passou a ser
responsabilidade dos Estados Unidos e das Nações Unidas. É chamada PRINFA (A
PRIMEIRA RESERVA INTERNACIONAL DA FLORESTA AMAZÔNICA), e sua
fundação se deu pelo fato de a Amazônia estar localizada na América do Sul, uma das
regiões mais pobres do mundo e cercada por países irresponsáveis, cruéis e autoritários.
Fazia parte de oito países diferentes e estranhos, os quais, em sua maioria, são reinos da
violência, do tráfego de drogas, da ignorância, e de um povo sem inteligência e
primitivo. A criação da PRINFA foi apoiada por todas as nações do G-23 e foi realmente
uma missão especial para nosso país e um presente para o mundo todo visto que a posse
destas terras tão valiosas nas mãos de povos e países tão primitivos condenariam os
pulmões do mundo ao desaparecimento e à total destruição em poucos anos.
Texto à direita da borboleta
Podemos considerar que esta área tem a maior biodiversidade do planeta, com
uma grande quantidade de espécimes de todos os tipos de animais e vegetais. O valor
desta área é incalculável, mas o planeta pode estar certo de que os Estados Unidos não
permitirão que estes países Latino Americanos explorem e destruam esta verdadeira
propriedade de toda a humanidade. PRINFA é como um parque internacional, com
severas regras para exploração.
Para ficar indignado!
No dia 24/5 o jornal "Estadão” publicou sem destaque nenhum, e em três
minúsculas linhas, a denúncia gravíssima de uma brasileira residente nos EUA.
Os livros de geografia de lá, estão mostrando o mapa do Brasil amputado, sem
o Amazonas e o Pantanal. Eles estão ensinando nas escolas, que estas áreas são
internacionais, ou seja, em outras palavras, eles estão preparando a opinião pública
deles, para dentro de alguns anos se apoderarem de nosso território com
legitimidade. Nós somos brasileiros e, no mínimo, temos de nos indignar com esta
afronta. Vamos passar este e-mail para o maior número de pessoas que conhecermos, e
para que eles saibam que, embora eles não noticiem o fato, nós, povo, estamos sabendo.
Celso Santos
Editora Abril S/A
Revista Casa Claudia
Fone: 11 3037-5925
Fax: 11 3037-5277
e-mail: cesantos@abril.com.br
Av. Brigadeiro Faria Lima, 674 – Cep
05426-200 – São Paulo – SP
– Brasil .

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

"Os Feitos da Maçonaria no Brasil"

As corporações de ofício se expandiram e se consolidaram ao longo da Idade Média Baixa — no período compreendido entre os séculos 12 e 15 — como conseqüência das grandes transformações infligidas à supremacia feudalista. O fenômeno derivou da concentração de comerciantes, artistas e artesãos ao redor dos burgos formados por castelos e mosteiros, de que se originaram vilas e cidades. Buscavam proteção e segurança para viver e trabalhar ao abrigo das fortificações e muralhas que cercavam os monastérios e as residências dos barões feudais. Com o fim do trabalho servil, a diminuição do domínio clerical e o fortalecimento dos poderes do monarca, que se robusteciam velozmente, formou-se a burguesia, constituída de profissionais dessas corporações ou guildas e hansas — as primeiras reunindo os artesãos e artistas, e as últimas ,os comerciantes. Tais organizações tinham o escopo de resguardar seus negócios, estabelecer os preços dos serviços e disciplinar o sistema de trabalho de seus membros. As pessoas que já as integravam ou que pretendiam a elas se integrar tinham que se submeter às regras antes estabelecidas se quisessem seguir um ofício: quem desejasse ser um artesão teria que começar como aprendiz, depois passar a companheiro e, só bem mais tarde, poderia chegar a mestre. Das corporações de ofício que atuavam na Escócia e que, para preservar seus interesses, reuniam-se secretamente, nasceu o embrião das lojas maçônicas especulativas — com similar estrutura gradativa das corporações de ofício: aprendiz, companheiro e mestre —, assim chamadas porque delas poderiam participar não apenas os membros de uma única corporação, mas outras de ofícios distintos. Para que pudessem agir sem embaraços, foram, em 1583, legitimadas pelo rei Jorge VI da Escócia. Em 1646, fundou-se a loja maçônica de Warington, na Inglaterra. Em 1689, expandiu-se a entidade para a França com a implantação de uma loja pioneira em Saint-Germain-en-Laye. Não pararam mais de se alastrar pela Europa. Fala-se que, na Inglaterra, todo o antigo almirantado inglês era constituído de maçons. Por motivos políticos entre a Escócia e a Inglaterra, as lojas escocesas deram início à formação do Grande Oriente e, na Inglaterra, as Grandes Lojas — potências maçônicas até hoje existentes. Os dois principais ritos maçônicos — forma pela qual se identificam, se organizam e se comunicam os maçons — são o Escocês Antigo e Aceito e o Francês ou Moderno. Em 1730, se instalaram na Filadélfia, nos Estados Unidos.A proclamação da independência americana, em 4 de julho de 1776, teve o patrocínio delas. Thomas Jefferson e Benjamin Franklin eram maçons, 14 dos presidentes americanos também. O mesmo diga-se da Revolução Francesa, que adotou a trilogia liberté, égalité ou la mort —, que, embora nada tenha a ver com o triângulo da maçonaria, teve sua inspiração e participação. Um de seus símbolos mais emblemáticos é o triângulo, representando cada um de seus lados os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Essa a razão de conservar-se na bandeira do Estado de Minas Gerais a mesma divisa ilustrada com a expressão latina libertas quae sera tamen — liberdade ainda que tardia — que resumia o espírito da Conjuração Mineira. Em Portugal, a maçonaria teria chegado pelas mãos de ingleses, conforme alvará de autorização do Grão-Mestre inglês lorde Weimouth, em 1730. No Brasil, há controvérsia sobre o tema. A primeira loja, com o nome de União, teria formalmente se instalado no Rio de Janeiro, em 1800. Em 1802, foi a vez da Bahia, com as lojas Virtude e Razão. Em 1804, as lojas Constância e Filantropia passaram a atuar no Rio. A partir daí, se espraiaram pelo Brasil afora. Quase todos os movimentos libertários no país tiveram inspiração e participação de maçons. A libertação dos escravos é exemplo típico, ainda que, à época, contrária aos interesses dos fazendeiros e de boa parte da Igreja. A Independência foi quase toda obra da Maçonaria, que, sob os auspícios de Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva, Maçons, que, com outros, ardentemente a defenderam, e que levaram Dom Pedro a nela se iniciar com o nome de Guatimozim. José Bonifácio tornou-se o primeiro Grão-Mestre no Brasil. Depois, o próprio Dom Pedro. Uma das colunas internas do templo onde se reuniam tinha o sugestivo nome de “Independência ou Morte”, que serviu de mote a Dom Pedro no histórico brado proferido às margens do Ipiranga.Em decorrência dos conflitos entre o governo e a Igreja, advindos da “questão religiosa”, da insatisfação dos militares pós-Guerra do Paraguai, com suas idéias libertárias, e da franca presença dos maçons sob a liderança de Quintino Boacaiúva, Campos Salles, Prudente de Morais e tantos outros, sedimentou-se o cadinho que resultou na Proclamação da República. O marechal Deodoro da Fonseca, que era maçom, foi o agente de sua execução, compelido por militares e civis maçons. Por certo, o que as instituições nacionais devem à maçonaria não caberia neste espaço. No mínimo mereceria um denso ensaio. Vale o registro apenas para situar o reconhecimento do papel que exerceu. O resto fica na expectativa de que seu espírito possa orientar nossos políticos e nos faça livrar da tragédia da corrupção — praga do momento.

Maurício Corrêa Advogado - 2006

Patrocinador: Ecotour Adventure Ecoturismo